Mar/Ela
8.11.25
Nós!
Boa noite, V! 🏜
5.8.25
Linha Tênue part 2
22.5.25
Dizeres de minha alma...
Eu tinha...
25.6.24
Eu tinha tanta coisa pra falar... mas as palavras simplesmente não saem, por mais que eu tente todas as tentativas são em vão. Frustradas. Eu não sabia que era tão angustiante viver nesse sistema, nada o contenta... é avassaladora a vontade de pedir para retornar pra casa.
Mas eu assinei um contrato e não posso de forma alguma rasgá-lo. Eu queria que tudo fosse diferente, mas infelizmente nossas raças não condizem, não se ouvem, nem se redimem...
Quem eu sou? Eu também não sei, me diz você o que vê quando olha pra mim. Mas já te adianto, não te admires meu canto, posso te levar ao abismo ao mesmo que te apresento o céu. Em um instante acabo com este carrossel.
Eu já chorei, já sorri, já gritei, já corri... quê mais falta? Querem mesmo que eu me perca dentro deste abismo? Afinal, onde vocês estavam todos esses anos que andei em prantos tentando me encontrar?! Que ironia agora me procurar... será que tenho alguma vantagem ou apenas não veem a hora de me descartar.
- Amora. (Texto tirado do livro: "Era uma vez..." de KarineGeraldeli.)
...
15.9.23
Sobre a antes ...
FIM - Era uma vez
17.12.22
- Ainda falta muito? - o deus da guerra perguntava impaciente. E o eremita só dava de ombros e continuava o caminho em direção à vila de Lírios.
- Sério, por que não viemos com nossos equipamentos? Estamos andando há horas e nada ainda... - Ares finalizou.
- Silêncio... Ouça! - o eremita ordenou, curvado atrás de uma árvore centenária tentando ouvir o que se passava através dela.
- Sinceramente... - Ares suspirou e mentalizou suas armas. Um jeito estranho dele se acalmar.
- Você sabe que não pode fazer isso... Muito menos usar suas armas aqui... Você não está no seu mundo, Ares... - disse o eremita. Ele sabia que o deus não estava gostando do rumo da história, ele queria resolver logo e ir embora de volta ao seu universo particular. Mas isso estava cada vez mais distante. À medida que Samira chega cada vez mais perto de Calehea, mais os deuses se autodestroem. E o eremita sabe o quão fácil é fazer o deus da guerra destruir a si mesmo. Por isso tanto cuidado, eles não podem entrar no joguinho psicológico de Samira.
- É, eu sei... Não vejo a hora disso tudo acabar!
- Então concentre-se! - pediu o Eremita.
Obviamente enquanto eles estavam ali Samira já estava alcançando seus objetivos na fronteira de Lílibeth, a cidadezinha predileta de sua amada e inconformada Luz. Ela conseguia exatamente tudo o que queria, não costumava deixar rastros onde passava, mas dessa vez precisava ser diferente, a rainha teria de encenar uma assassina amadora. Isto lhe causava náuseas. Mas era a única forma de atrair seu alvo. E à medida que ela avança, Calehea toma terras e mais terras, secas e frutuosas, o inferno dos cidadãos é mais que real. É insano.
- Pensei que não chegaria nunca... - Luz argumenta enquanto surpreende Samira na sala de estar.
- Luz... Não era pra estar aqui!
- Como não se aqui é minha casa?
- Olha... Não sei como vou te dizer isso mas... Não. Aqui não é mais sua casa! Você vem comigo!
- Como? Você está ficando louca? O que você quer dizer com isso?
- Quero dizer que, ou melhor, te lembrar, que vampiros não tem alma, somos ocos, uma carcaça vazia cuja existência é desnecessária. Mas eu não luto para perder, não fiz aliança com meu maior inimigo a toa!
- Não estou te entendendo...
- Você vem comigo para meu reino ou... - Ela não queria terminar o que precisava ser dito. Luz ainda era humana e não era obrigada a não demonstrar sentimentos por conta de Samira que não suportava as crises humanas.
- Samira, que aliança é essa? Não vai me dizer que você se juntou com aquele Lycan perverso!!! - ela se referia a exatamente Calehea. Que estava ouvindo tudo do lado de fora da sala.
- Ele não é perverso, ele é como eu! E este sortilégio termina aqui!
- Como assim?? - antes que ela ouvisse qualquer explicação de sua amada foi golpeada por trás por um lobo raivoso.
- Luz... - Samira a observa caída ao chão, o sangue começou a jorrar e ela não podia mais ficar ali, já era suficiente ter traído a única pessoa que a amava mesmo ela sendo quem é.
- Pare de ser covarde e volte aqui! - Calehea esbravejou saindo da sala atrás dela. Mas logo se recompôs e se colocou ao lado de Samira para continuar a saga de Ares. Mas antes de dar continuidade, ela precisava de um minuto de paz.
Não se sabe exatamente como tudo isso começou, como esses dois mundos se fundiram... Tudo o que se sabe até agora é que o herdeiro da profecia a tinha colocado em prática, porém de um jeito muito errado. Dimensões começaram a se encontrar, e isto foi um verdadeiro caos, imaginem... Afrodite estava em guerra com Lilith. Hades recusava aceitar que o inferno tinha outro rei muito mais poderoso que ele, o mesmo conflito que Zeus estava vivendo com um deus desconhecido... A única coisa que sabia desse deus, era que seu nome era Hiawe. Enfim, os mundos não podem continuar se encontrando. E o único lúcido o suficiente para acabar com isso é Ares, o deus da guerra.
- Eram eles... - disse o Eremita.
- Eles ainda acham que nós estamos caindo no plano deles? - Ares perguntou.
- Sim.
- Idiotas... Vamos logo com isso! - Ares tomou a frente da caminhada. Mas nada estava ganho ainda. E ao entrarem finalmente na cidade encontraram corpos por todas as ruas. A cidade estava destruída e órfã. Eles não podiam crer em tanto estrago e tantas mortes. Samira nunca faria uma coisa dessas. Mas fez. O que indicava que tudo estava errado, a junção das dimensões estava afetando seus comportamentos também.
- Se eu fosse vocês iria embora! - disse uma voz misteriosa.
- Quem está aí? Apresente- se agora! - Ares ordenou enquanto empunhava sua espada.
- Ares pare com isso, não vamos ganhar nada! - disse o Eremita. O deus da guerra estava disposto a lutar se preciso. Passos chegavam mais perto, porém não se via ninguém. Foi quando aos poucos um ser começou a se materializar bem na sua frente.
- Minha missão é a mesma sua Ares, porém com propósito diferente! - disse.
- Quem é você? - Ares perguntou enquanto abaixava a espada e se deva conta que o ser à sua frente também era um guerreiro revestido em armaduras de prata.
- É bom te conhecer, Ares! Me chamo Miguel! - ele disse e desfez-se no ar. Ambos os homens o procuravam mas não o encontravam mais.
- Ei espera... Cadê você? MIGUEL??? - Ares perguntava o procurando pelas ruas.
- Apenas sigam, Ares, eu estarei com vocês! - Miguel disse sem ser visto.
- Você pode me dizer o que acabou de acontecer? - o deus perguntava incrédulo ao eremita. O homem de idade avançada estava mais incrédulo que ele, pois ele estava vivendo o que pregou por muito tempo. Ele só conseguiu balbuciar três palavras ao deus da guerra:
- Eles estão vindo!
CONTINUA...
HISTÓRIA DE: KARINE GERALDELI®

