Era noite quando ele me jogou numa ilha, eu era sua filha.
As ondas, as conchas, as sereias... tudo tão irreal.
As redes, os peixes, os homens... tudo tão igual.
Um forte sol me deu boas vindas em minha nova casa,
agora eu estava ilhada e sem o poder de minhas asas.
Quem dera eu pudesse... por um momento eu pensei,
mãe lua já estava vindo com todos os seus clichês.
Surtei, corri, gritei, chorei... me acalmei.
Eu só queria ir embora uma última vez,
de uma forma que ninguém me encontraria de novo,
mas eu não quero ter que recorrer ao povo.
Todo encanto quebraria, o povo riria, ninguém acreditaria e eu certamente, morreria.
-KarineGeraldeli.


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